Olá, Queridos !!!
Esta coreografia faz parte do espetáculo "Passaros",
apresentado em 10 de dezembro de 2012. Chama-se "Pássaros no Ninho" e
mostra justamente a "mamãe-passarinha" alimentando seus filhotes e
ensinando-os a voar...
As alunas tem de 05 a 07 anos e a solista (mamãe-passarinha) é Jéssica Santos!
Beijinho,
Claudia Lacca
Adorei TUDO !!!
ResponderExcluirAs passarinhas estão umas graças...
A mamãe passarinha está linda...
PARABÉNS !!!
Oi, Nayara !
ExcluirMuito obrigado pelo seu comentário!
Bj,
Claudia
Achei as coisinhas mais meigas,mas em comparação a ultima coreografia infantil postada no blog, achei que essa poderia ter ficado mais sincronizada...
ResponderExcluirA 'Mamãe passarinha' estava linda, mas tem que tomar MUITO cuidado com o excesso, pois quase entrou no caricato. Isso pode ser algo muito difícil para a bailarina, posto que sua meta, seja sempre dar TUDO de si; o fato é que tem de haver um equilibrio... Acho que com a maturidade a bailarina descobre que só é capaz de emocionar a platéia quando ela dá de si TUDO que é VERDADEIRO, do contrário o publico, assim como a bailarina , terá emoções SUPERFICIAIS.
Conselho a solista:
Nunca dance tentando emocionar a platéia...
Emocione-se... Daí dance, pois quando o sentimento ou intenção, passam por você primeiro, eles chegam com muito mais força e verassidade na platéia !
Linda Coreografia !
Oi, Ganeff!
ExcluirObrigada pelo seu comentário. Acho que você foi bastante feliz nas suas oservações e no conselho dado à solista. A maturidade é fundamental para que o artista possa dar o seu máximo sem chegar perto do caricato. Concordo e agradeço as suas colocações!
Bj, Claudia
Em parte concordo com o Ganeff, mas na minha opinião a solista, apesar de ser muito bonita em cena, só foi muito bonita em cena; não me passou nenhum tipo sentimento, para mim ela dançar sozinha ou com as criancinhas é indiferente, pois não vi nenhuma relação afetiva dela para com os 'passarinhos', fez caras e bocas... Estava linda... Mas não me emocionou, acho porque talvez ela tenha se preocupado muito com exterior e acabou esquecendo do que vem de dentro, do que é VERDADEIRO.
ResponderExcluirAmei os 'passarinhos', o que faltou na solista, elas tinham de sobra... O brilho nos olhos, o sorriso verdadeiro, o deleite da dança.
Parabéns pelo trabalho !
Oi, Pedro !
ExcluirVocê foi um pouco mais duro na sua crítica à solista, mas não se preocupe, eu entendo e respeito sua opinião. O meu lado professora/protetora ( sou um pouquinho protetora das minhas pupilas), no entanto me obriga a dizer algumas coisas em defesa da solista. Toda apresentação artistica envolve um processo (pesquisa, criação, ensaios, etc) e um produto (a apresentação em si). No caso desta coreografia, a participação da solista foi resolvida a apenas quatro ensaios antes da apresentação. Acho que o tempo foi curto demais (processo) para que ela se preparasse com profundidade para o personagem, sendo também seu primeiro papel de destaque em uma apresentação. Uma bailarina mais experiente teria conseguido desenvolver seu personagem neste pouco tempo, sem problemas, mas fiquei satisfeita com o trabalho dela com tão pouco tempo de ensaios. Não discordo de você, apenas, conhecendo as circunstâncias, vejo o lado da solista também.
Agora, sobre os "passarinhos", eles estavam FOFOS mesmo, essa turminha era muito boa... e elas vinham ensaiando a muito mais tempo!
Bj!
Claudia
Amei a coreografia e como todas as outras, gostaria de ter dançado !
ResponderExcluirConcordo com Pedro, a Jéssica estava linda, porém faltou veridicidade em sua interpretação.
Como bailarina, compreendo o que o Ganeff disse:
- {...}sua meta, seja sempre dar TUDO de si; o fato é que tem de haver um equilíbrio...
Na minha opinião, o equilíbrio acontece naturalmente quando a bailarina se entrega ao personagem e não quando o faz, pois o que é visceral, o que emociona, o que é verdadeiro, vem dele, afinal, não vejo forma de interpretar algo, que no "mundo real" seja loucura e ainda assim comover a platéia com tanto esmero, se não sendo o PRÓPRIO personagem; se assim não fosse, não teríamos interpretações tão magnificas como a de Ana Pavlova em "A Morte do Cisne" ou Evgenia Obraztsova em "La Bayadère" ou Svetlana Zakharova em "Carmen".
O que faltou na Jéssica não foi sentimento, pois sei que ela transbordava dele ( Afinal foi o seu primeiro papel com solista), mas sim ENTREGA.
Inicialmente parece loucura e pode até ser, mas acredito que a bailarina só consegue alcançar o melhor da sua atuação, quando acredita ser o que interpreta; por esse e muitos outros motivos me realizo como bailarina, pois posso SER o FOGO, SER o ASSUM PRETO e no mesmo espetáculo SER o CARCARÁ.
Parabéns por TUDO e obrigada pelas oportunidades que me dá de ser mais do que simplesmente eu.
TE AMO PICÉSI !!!
Oi, Shirley !
ExcluirTantas coisas... nem sei por onde começar! Nós já falamos sobre isso e fico muito orgulhosa de ver a complexidade com que você coloca suas opinões sobre este assunto! Acho que além da sua ENTREGA instintiva (que você sempre teve para a dança), as aulas de TEATRO te ajudam a alcançar toda esta profundidade para a questão da interpretação. É um privilégio ver você dançar , maior ainda quando eu faço a coreografia. Bj !!!
Concordo plenamente com a Shii, sem uma completa ENTREGA da bailarina, não há verdade na dança...
ResponderExcluirSão horas, dias e as vezes até meses, para se alcançar o que é verdadeiro, o que emociona.
Não consigo nem ver o ballet inteiro quando não vejo a entrega da bailarina, talvez também seja por isso que eu e muitas pessoas nos emocionamos e admiramos o seu blog, pela entrega tanto sua quanto de suas alunas; certa vez minha ensaiadora me disse a seguinte frase:
- O comprometimento da bailarina, prende a platéia a ela.
Até hoje não ouvi frase mais certa...
Adorei o trabalho, como sempre !
Oi, Lis !
ExcluirSua ensaiadora disse TUDO e eu concordo totalmente. Quando a bailarina ou o bailarino está entregue ao personagem a platéia fica hipnotizada!
Muito obrigada pelo seu comentário. Bj, Claudia